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Subject: Açúcar e Álcool - As Oportunidades e os Riscos do Crescimento


Title: Açúcar & Alcool

Quem vê os índices fantásticos de crescimento do setor sucroalcooleiro, certamente, só acha motivos para comemorar o bom momento. Os bons números não cansam de chegar aos jornais e veículos especializados: a venda acelerada de carros bicombustíveis, a elevada valorização do barril de petróleo, as crescentes exportações de álcool e, agora, a vitória dos produtores brasileiros na OMC sobre os subsídios europeus. Só a retirada destes subsídios, que deve começar em maio, pode agregar mais de US$ 500 milhões às usinas brasileiras.

É um prêmio a um setor que, de 2000 para cá, cresce a taxas superiores a 13% ao ano. Em 2003, as exportações de álcool mal passavam dos 650 milhões de litros. Para 2006, devem se aproximar a 3 bilhões de litros. As exportações dos dois produtos devem gerar US$ 3,6 bilhões no ano-safra 2005/06. E, para 2010, a estimativa é que a renda chegue a US$ 5,5 bilhões.

O avanço das exportações exige, entretanto, cuidados especiais com o crescimento da produção física de cana e com a modernização das usinas. Dados da União da Indústria Canavieira (Unica) indicam que a demanda, em 2010/11, será da ordem de 560 milhões de toneladas, mas, na melhor das hipóteses, o país só poderia colher 510 milhões de toneladas. Ou seja, o cultivo e a produtividade precisam crescer e a gestão das usinas precisa avançar em eficiência, o que requer investimentos em racionalização administrativa, na incorporação de novas terras e em unidades processadoras. Em São Paulo, 30 novas usinas estão sendo construídas. O setor precisa investir US$ 10 bilhões nos próximos sete anos, a ser mantido o atual ritmo de crescimento mundial de demanda por álcool.

Na medida em que os negócios sucroalcooleiros adquirem novas dimensões, o setor enfrenta novos desafios. No momento, por exemplo, causa certa preocupação o recente relatório do Banco Mundial, que acusa o governo de subsidiar este setor, além imputar à atividade impactos negativos sobre as questões fundiária, ambiental e social. Enquanto o documento não for totalmente modificado, pode servir de ‘‘munição’’ para nossos competidores internacionais. Algumas ONGs ambientalistas têm adotado uma linha de ação mais agressiva, opondo-se a novos projetos de construção de usinas e de infra-estrutura energética, como no Mato Grosso do Sul. A ação ambientalista, altamente inibidora de investimentos, também deve se intensificar no cerrado, para onde a cana está migrando com grande potencial tecnológico, inclusive com variedades de bom potencial produtivo e boa adaptabilidade.  

Muitas questões precisam ser avaliadas, a fim de orientar melhor empreendedores já estabelecidos e os que querem investir no setor sucroalcooleiro: 

PROGRAMA

8h30 — Credenciamento 

9h00 — Perspectiva Setorial: O Crescimento Será Sustentável? – O Desafio da Modernização das Usinas

Maurílio Biagi Filho
Presidente do Comitê de Agroenergia e Biocombustíveis da Sociedade Rural Brasileira (SRB)

9h45 — Álcool Carburante como Commodity: Perspectivas

Luiz Carlos Corrêa Carvalho
Presidente da Câmara Setorial do Açúcar e Álcool do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) 

10h30 — Coffee Break e Networking 

10h45 — Desenvolvimento Tecnológico na Produção de Álcool: Que Caminhos Seguir para Aumentar sua Eficiência

Antônio José Meirelles
Professor associado da Faculdade de Engenharia de Alimentos (FEA-Unicamp), doutor em Economia e Prêmio Jovem Cientista de 1989 

11h30 — Tecnologia da Informação (TI) no Setor Canavieiro: Mudanças de Paradigma no Processo de Gestão e Seus Impactos na Expansão das Usinas

Gilberto Girardi
Diretor da Próxima Software e Serviços, especializada no desenvolvimento de soluções de TI para a agroindústria canavieira

12h15 — Almoço 

14h00 — Avanço da Cana-de-Açúcar no Cerrado: Aspectos Agrotecnológicos e Perspectivas de Formação de Novos Pólos Processadores

William Burnquist
Coordenador de tecnologia do Centro de Tecnologia Canavieira (CTC) da Copersucar

14h45 — O Setor Sucroalcooleiro e as Barreiras Sócio-Ambientais

Nílder Costa 
Engenheiro nuclear, expert em Geopolítica e editor do Alerta Ambiental 

15h30 — Coffee Break e Networking 

16h00 — A Questão Ambiental: Verdades & Mitos sobre Sustentabilidade e Intocabilidade

José Sampaio de Góes
Diretor de Meio Ambiente da Sociedade Rural Brasileira (SRB) 

16h45 — Projetos de Instalação de Usinas no Entorno do Pantanal: Entraves Legais e Conseqüências Econômicas no Mato Grosso do Sul

Dagoberto Nogueira Filho
Secretário de Estado do Mato Grosso do Sul 

17h30 — Debates com Participação do Público Presente

Coordenação
Jomar Martins
Jornalista

18h00 — Encerramento

Informações

Data
30 de Janeiro de 2006 

Horário
08h30 às 18h00

Local
Mercure Paulista Hotel
Rua São Carlos do Pinhal, 87
Bela Vista - São Paulo, SP

Inscrições ( Vagas Limitadas )

Você pode efetuar sua inscrição através do telefone (11) 3752-8422

Preço
R$ 1.480,00 para inscrições pagas até dia 20/01/2006
R$ 1.660,00 para inscrições pagas após dia 20/01/2006


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